sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Máscaras

Eu uso máscaras, eu cubro os sentimentos expressos em minha face. Eu me escondo. Tenho medo das pessoas. Medo do sentimento e a bagagem que todas carregam consigo. Tenho medo da dor, por mais que essa tenha me acompanhado quando eu já não tinha mais ninguém. Me sinto sozinha, e estou cercada de gente. Cercada de pessoas que grande parte do tempo também estão vestindo suas próprias máscaras. Se eu posso, por que elas não? Ódio vira amor. Então amor também pode virar ódio. Medo do que pode acontecer daqui pra frente, e mesmo assim uma vontade incontrolável de querer me arriscar. Medo de novidades. Medo de tudo que a vida tem para oferecer, não importando se isso pode ser algo bom ou ruim. Quando isso vai parar? Onde isso vai parar? Eu não tenho as respostas, mas as perguntas não param de flutuar em minha mente. Não quero me apegar, porque não quero me desapegar. Não quero estar junto, porque não quero ter de separar. Não quero ir, porque não quero voltar. Eu tenho medo de um começo, sendo que na verdade o meu maior medo é de um final. Eu só quero, de uma vez por todas, ser feliz, sem que isso tenha prazo para acabar. E então, eu, finalmente, colocarei fora todas as minhas máscaras, que eu venho colecionando ao longo desses anos.

sábado, 29 de junho de 2013

Minha Confusão

Eu não fazia isso porque sentir dor me agradava, nem porque cortes aliviavam a dor que eu já sentia. Não. Não era por nada disso que as pessoas, no geral, dizem ser. Eu sabia que já estava sofrendo, e a dor da minha pele rasgando era outro sofrimento completamente diferente, com significados e razões também distintas. Era uma dor igualmente horrível. Mas tornou-se uma algo ao qual me acostumei, me habituei. Uma dor com a qual eu aprendi a lidar. A controlar. Eu conseguia fazer tudo aquilo, cada vez mais forte, cada vez mais fundo, sentindo cada vez menos dor. Eu estava me tornando imúne àquilo. E era o que eu queria. Eu pretendia chegar ao ponto em que eu não sentiria mais dor alguma. Mas para isso, minha respiração, meus batimentos cardíacos e tudo mais que eu sentia também viria a se tornar nulo. Agora eu vejo isso. Agora eu consigo enxergar que esse era o propósito de tudo. Enquanto acontecia, eu só queria sentir. Eu me viciei. E eu chorava sem entender porque eu fazia aquilo, porque eu não conseguia parar. Mas agora eu consegui. Consegui porque eu entendi. A "dor" que tudo ao meu redor me causava era algo que me fazia surtar, algo incontrolável, sem previsão de rumo ou de quando cessaria. Eu precisava criar algo que era causado por mim. Controlado por mim. E também só poderia ser parado por mim. Eu precisava ter esse controle em pelo menos uma coisa em minha vida. Em minha confusão.

sábado, 27 de abril de 2013

Bagunça


O que vai ser de você quando eu não estiver mais ali? O que seria de mim se não tivesse você agora? Posso até pensar que você não acrescenta nada em minha vida, que você não combina com ela em nada. E essa última parte é verdade. O que você está fazendo na minha vida? Já notou o quanto ela é diferente da sua? Ou o quanto eu e você somos diferentes? Não combinamos. Brigamos. Ou, as vezes, apenas eu brigo contigo e você nem fica sabendo que estou realmente braba. Esse é meu jeito. O seu... Não combina. Eu me pego pensando porque nos damos tão bem quando estamos juntas. Não há explicação, mas damos. Você pertence à minha vida agora. Por favor, não saia dela. Eu quero você comigo. Eu me importo. E você precisa de alguém que se importe, eu sei. Sei também que eu e você somos uma bagunça, que somos erradas, cada uma de um modo completamente diferente. Mas algo nos mantém perto, apenas não sei o quê. Minha vida é complicada com você por perto. Eu me estresso, me irrito, o tempo todo. Mas sem você... Qual seria a graça? Não, eu não desejaria isso. Eu preciso de você, por motivos inexplicáveis, mas eu preciso. E, sim, eu acho que você também precisa de mim, mesmo não notando.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Misery

Por que eu sou assim? Por que faço isso? Nossa, eu me prendo, não me deixo levar. Sigo a risca um roteiro, que nem fui eu quem escreveu. Isso não me faz bem. Isso é confuso. Confuso? É a minha vida! Este texto está confuso. Este texto é a minha vida? Só vejo um borrão preto. Serão palavras soltas, ou no fundo elas se conectam? Eu não consigo enxergar, não vejo sentido. Está tudo embaraçado. Confuso. Confuso. Será que estou escrevendo sonhando? Ou até mesmo sonhando escrevendo? Você consegue entender alguma coisa? Eu não! E isso é meu! Somente meu... Sou eu.

sábado, 13 de abril de 2013

Something in the way she moves attracts me like no other lover, something in the way she woos me. I don't want to leave her now, you know I believe and how. Somewhere in her smile she knows that I don't need no other lover, something in her style that shows me. I don't want to leave her now, you know I believe and how. You're asking me will my love grow, I don't know, I don't know. You stick around now it may show. I don't know, I don't know. Something in the way she knows and all I have to do is think of her, something in the things she shows me. I don't want to leave her now, you know I believe and how.

Something - The Beatles 

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Será possível algo de bom acontecer no meio deste sentimento errado? Será que no meio de tanta recusa você está sussurrando um "sim" que nem você é capaz de ouvir ainda? Eu quero você. Quero estar com você. Não ligo se isso, um dia, será ou não possível. Querer ainda é permitido, assim como sonhar. Sonhar com você me abraçando. Sonhar com sua mão na minha. Sonhar com um futuro um pouco melhor diante disto tudo. Sonhar com um "sim" e não mais "não". Se bem que um "não" você de fato nunca disse. Mas eu sinto. Tanto distanciamento, receio, medo. Será que isso pode mudar? Pois eu espero que sim, assim como eu estou esperando por você.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Você é idiota. Você não tem sentimentos, ou se tem, não demostra-os, finge que não existem e os esconde de tudo e todos. Você não presta e não nota que várias das vezes que chorei, foram por ti. Você é grossa e não responde direito. Você faz piada em horas erradas e não percebe quando isso me afeta. Você é idiota. E eu falo isso o tempo todo, sem dizer porque ou o que exatamente você fez. E você pergunta, como se depois da minha resposta fosse mudar algo em sua vida. Pois não vai. Você não está feliz assim? Não está alegre vivendo deste jeito?
Você me irrita, principalmente quando eu já estou mal. Porque é nessas horas que eu percebo o quão diferente somos. Eu faço drama e você ri. Não digo que ri de mim, mas você está feliz, enquanto eu não. E você não se afeta. Você não demonstra, e o que demonstra, faz com todo mundo. Não existe alguém que você goste mais, ou se importe mais, pelo jeito, todos são iguais. Porque você age com todos de maneira semelhante.
E o que eu mais odeio em você é que mesmo com todo esse seu jeito estúpido, você me deixa bem. Eu não sei como, mas deixa. Estar com você é a melhor coisa do mundo. E eu odeio isso, porque quando não estou com você eu sinto saudades suas. Eu sinto falta. E eu não quero sentir. Nem falta, nem saudade, nem amor, nem nada. Eu simplesmente não quero sentir bosta nenhuma. Mas eu sou assim, vivo de drama e mais drama. E você, continua sendo idiota, para mim.

sábado, 29 de dezembro de 2012

Em um mundo onde o amor é raro e o ódio tornou-se o sentimento mais comum, eu apenas luto para viver momentos de paz. Sem amor, sem ódio. Sem nada. Apenas eu e eu mesmo.

Suma!

Por favor, entenda que eu não penso como você. Que eu não vou mudar porque você não gosta de mim assim. E que suas palavras, definitivamente, não têm mais efeito sobre mim como a um tempo atrás. Desista de mim. Desista dessa mania arrogante de tentar me por para baixo. Porque mesmo que os outros não notem, mais para baixo do que já estou, é impossível ficar. Então, por favor, suma.
Queria conseguir acreditar em você, quando diz que não vai me deixar. Porém a partir do momento em que a maioria já fez isso, parece que todos os outros um dia farão também. Não é culpa sua. Não é culpa minha. Apenas não dá para acreditar em mais nada.